segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ao Lugar

Bom a poesia ou texto, na  verdade nunca parei pra pensar no formato, mas o que importa é que o escrevi depois de terminar o livro "Lugar" de Reni Adriano, um amigo ou um professor muito querido com quem aprendi muito.

O que houve foi o não haver da palavra
A palavra muda
Inaudível meta-linguagem
De um grito calado-mudo
Trazida pelo vento as rodas de historia
De tão pura humanidade
Das mazelas, dos palácios
Inenarrável errante
Rastejante pedinte
Vestida assim aos olhos do homem
Clamando ser ouvida
A palavra escorre para a próxima geração.   

                                                                  Nathália
Loiola

domingo, 30 de maio de 2010

Nonada

Sempre achei auto-analise uma coisa complicada, como diria Clarice Lispector :

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quero dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobre tudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só exprimo o que sinto como o que se sinto se transforma lentamente no que digo."

Falemos então do que me leva a escrever. No fundo não passa de um entendimento pessoal, mas ainda alem disso algo a que não se tem fuga, qualquer coisa como predestinção se não for muita pretenção minha.

E para finalizar Clarice novamente:

- "Porque há o direito ao grito, então eu grito."