terça-feira, 8 de novembro de 2011

Abismo


Tolos pederastas sofrem como mártires pelas dores do mundo
Enquanto fazem sexo em camas frias sem amor
Choram por dores de cume existencial
Enquanto negam lembranças aos que já não podem sonhar
Que dor é essa lancinante e pontiaguda, que os faz tremer
Uma dor pungente sem nome de origem, mas que habita os dês de o nascimento
Não os deixa dormir, incapazes de sonhar
Trepam com putas pra se aquecer
Sem seio de mãe que os protegesse, sem pai que lhes desse uma coça
Não há motivo para verter lagrima se quer
Dor não há nem nada
 Junto com a noite pacificam-se os corações
Não a temor de amor possível quando ela chega
Os homens se lembram que foram amamentados, e que não fugiram a coça
Mas o sonho não vem, e castrados de sonhar
Homens deixam de ser homens.
Nathália Loiola