Noite
Mar de sal nos olhos
O silêncio dolorido da madrugada invade casas e corações
A espreita dama da noite exala um cheiro fúnebre
Meu peito estrangulado e desistente deseja o abreviar no escuro
As paredes cá dentro e as árvores lá fora sentem sua presença
O mar está de ressaca
É chegada a hora de se entregar a espuma, as sereias cantam nas pedras a minha espera
Ouço ao longe os marinheiros do velho e triste navio, aquele que nunca aportou,
As sereias intensificam seu canto berram por mim, terei o mesmo destino daqueles marinheiros
Dos que nunca aportaram
Já sinto as ondas em meus pés Na água fria e escura a primeira consciência de estar vivo
Treva
Submerso pelo mar de mim as sereias me tomam nos braços
Os marinheiros me servem rum e me contam histórias
Da saudade e do desejo de aportar
O mar se encerra em nós
Estamos longe agora e ainda sinto a dama da noite
Ela nos acompanhará pois somos aqueles que nunca aportaram
Mar de sal nos olhos
O silêncio dolorido da madrugada invade casas e corações
A espreita dama da noite exala um cheiro fúnebre
Meu peito estrangulado e desistente deseja o abreviar no escuro
As paredes cá dentro e as árvores lá fora sentem sua presença
O mar está de ressaca
É chegada a hora de se entregar a espuma, as sereias cantam nas pedras a minha espera
Ouço ao longe os marinheiros do velho e triste navio, aquele que nunca aportou,
As sereias intensificam seu canto berram por mim, terei o mesmo destino daqueles marinheiros
Dos que nunca aportaram
Já sinto as ondas em meus pés Na água fria e escura a primeira consciência de estar vivo
Treva
Submerso pelo mar de mim as sereias me tomam nos braços
Os marinheiros me servem rum e me contam histórias
Da saudade e do desejo de aportar
O mar se encerra em nós
Estamos longe agora e ainda sinto a dama da noite
Ela nos acompanhará pois somos aqueles que nunca aportaram
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